segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Formas indiretas de abandono.


Queremos alertar para outra forma de abandono!
Quando um animal é doado para quem não possui condições de sustentá-lo em suas necessidades de sobrevivência, colocando-o sob ameaça de privações, e ainda permitindo que o animal se reproduza indevidamente, estamos diante de formas indiretas de abandono.
O que isso quer dizer? Tutores que não castram ou evitam que seus animais procriem, inevitavelmente se deparam com crias indesejadas e é nesse momento que se instala a problemática do que fazer com esses animais. Geralmente, as pessoas optam por doar os filhotes, “passar adiante” sem nenhum comprometimento com o futuro desses animais. Doar um animal sem nenhum critério de acompanhamento e supervisão é uma medida de transferência de responsabilidade e transferência de um “problema” que terá grandes chances de se perpetuar caso os adotantes não tenham ações preventivas à procriação. 
Se a pessoa para quem o animal for entregue não tiver a consciência da responsabilidade que implica assumir os cuidados e o destino de um animal, e também não dispor de condições financeiras para suprir as necessidades que esse animal venha a demandar, consequentemente, esse animal será prejudicado. Poderá ficar pouco saudável e ser abandonado num futuro próximo. Por quê? Porque ele provavelmente passará a ser um problema, seja por doença, por necessidade de tratamento, por crias indesejadas, entre outros, e trará custos e preocupações não imaginadas.
E quem são os responsáveis por isso? Quem doou e quem aceitou.
Quem doou o fez para se ver livre de um problema, e quem aceitou, naquele momento, não considerou os interesses do animal.
Todos que doam sem consciência contribuem com a negligência, com o aumento dos animais de rua e consequentemente abrigos superlotados, além do sofrimento diário desses animais.
Converse e oriente seus amigos sobre essa realidade.

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